Epitáfio XIV

Nunca revelou o prazer que sentia ao fazer provas de matemática com medo do preconceito que sofreria.

Epitáfio XIII

Era um homem sério, pouco ria. Porém, não resistia a um trocadilho.

Epitáfio XII

Nunca entendeu porque sentiu uma vontade incontrolável de gargalhar ao assistir Laranja Mecânica e de espirrar ao ver o Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

Epitáfio XI

Criou um doce chamado ‘travesseirinho’ que era composto por miolo de pão francês, manteiga sem sal e açúcar cristal.

Epitáfio X

Desenhava bem, mas parou e desaprendeu. Separou da terceira namorada e se arrependeu.

Epitáfio IX

Só escrevia em letras de forma e preferia as madrugadas.

Epitáfio VIII

Tinha profunda curiosidade em saber quem foi o primeiro humano a parar em um lugar e dizer que era dono daquele pedaço de terra.

Epitáfio VII

Não sabia gritar e costumava relacionar o número 8 à cor azul escuro.

Epitáfio VI

Entendia as piadas de Monthy Python, só não via graça.

Epitáfio V

Gostava de andar descalço e acreditava ter criado a expressão ‘quatro olhos’ para quem usava óculos.

Epitáfio IV

Ouviu mais do que falou e só dormia após o almoço aos sábados.

Epitáfio III

Abdicou do direito de querer controlar o destino dos outros.

Epitáfio II

Era tão bom observador que notou que seus personagens de TV preferidos não assistiam TV.

Epitáfio I

Sabia contar duas piadas e desistiu de ser o melhor em tudo a tempo de ser feliz.